sábado, 19 de março de 2011

EM AMOR E VERDADE - BOLETIM - 20.03.2011

“Portanto, como prisioneiro do Senhor, rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos um aos outros em amor. Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Ef. 4.1-3.
 
Estamos no Ano da Unidade, e vivemos um momento muito precioso, o de re-significar o que é ser cristão, uma vez que embora pareça que a palavra ‘cristão’ seja singular, ser cristão importa em ser coletivo, pois é impossível ser cristão sozinho, basta ler 1Pe. 2.5; 9-10, onde se descobre que somos enquanto unidade pedra de um edifício, e enquanto identidade, geração, nação e povo.

De tal sorte, ser cristão é ser Igreja, e ser Igreja é ser ‘corpo’. O corpo é formado por partes que estão ligadas e operam em harmonia, e este funcionamento de cada parte, que isoladamente resta descaracterizada como corpo, possibilita o crescimento do próprio corpo. Ef 4.16.

Ora, o funcionamento harmônico de cada parte só pode ocorrer quando cada parte individualmente considerada consegue vê-se na outra. É como olhar-se num espelho. Olho para meu irmão e vejo-me nele, e vice-versa, e com isso temos tudo em comum, afinal “há um só corpo e um só Espírito... uma só esperança... um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos”. Ef. 4.4-6.

O que nos chama atenção, e o texto de Ef. 4.1-3 já nos indica isso, é que viver em unidade não é natural para nós, ou seja, a conversão por si só não gera comunhão, sendo esta decorrência do agir do Espírito Santo na vida do cristão, uma vez que para viver e perseverar em comunhão precisa-se de humildade, mansidão, longanimidade, para preservação da paz, ou seja, ser cheio do Espírito e manifestar seu fruto.

O que aconteceu com a nossa Igreja nesses dias? Jejuamos, oramos, assumimos o compromisso de sermos temperantes e longânimos, ou seja, buscamos ser cheios do Espírito, e como resultado passamos ter mais comunhão.

A comunhão nos aproxima mais de Deus, pois nos trás o sentimento de pertencimento a uma família que ultrapassa os limites da consanguinidade, e nos faz antecipar o que viveremos na eternidade, e o Senhor Jesus já nos tinha anunciado isso em Mt. 18.18-19: se temos unidade concordamos, ou seja, ligamos e quando ligamos na terra também é ligado no céu.

Para vivermos em amor e verdade, comprometidos uns com os outros, isto é, em comunhão, precisamos continuar cheios do Espírito Santos. Vamos perseverar em oração, na leitura da palavra, no discipulado, nos grupos familiares e, como está em At. 2. 46,47, cairemos na graça do povo, e o Senhor acrescentará aqueles que serão salvo.
 
Prepare-se, veremos em breve uma grande colheita!!!
 
Tenha uma semana cheia do Espírito Santo.

Pr. Wolney.

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