quarta-feira, 25 de maio de 2011

CONGRESSO COM O JAIME KEMP - 02,03 E 04 DE SETEMBRO

Oi, como vai?

Talvez você esteja pensando: "em que este congresso poderá me ajudar, meu casamento já está destruído mesmo"! A verdade é dura para você, mas tenha esperança, porque tem jeito sim: "Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos" Jó 14.7. Há esperança! Deus tem restaurado milhares de casamentos através da vida do pastor Jaime Kemp, nestes 44 anos em que ele está no Brasil.

Se o seu casamento está falido, então você precisa urgentemente de investimentos. O Pr. Jaime ensina princípios sólidos de investimento em sua vida conjugal. Sua familia é a coisa mais importante de sua vida, por isso necessita de um cuidado especial. Algo que você não tem feito há algum tempo. Pare agora, deixe algumas outras coisas de lado e invista em seu coração, no coração de sua esposa e filhos. O retorno será visível, você será o maior beneficiado. Não adiante ser bem sucedido apenas em uma área da vida, a sua família precisa ser forte, feliz e unida.

Não perca tempo, assuma a sua posição de sacerdote do lar e dedique um tempo aprendendo valores essenciais à vida a dois. Existem valores e princípios para a sua família! Sem estes princípios você está no escuro. Por outro lado, conhecê-los fará toda a diferença na hora da crise. Dê mais uma chance ao seu relacionamento, certamente algo novo, um milagre de Deus, vai acontecer em sua família.

Portanto, se Deus vai restaurar seu casamento ele começará por algum lugar, o seu coração. Se abra para o Senhor, Ele ama transformar coisas velhas e quebradas em familias lindas e plenamente restauradas.

Paz e graça!

terça-feira, 24 de maio de 2011

FUGINDO DO MAL - BOLETIM - 22.05.2011

“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus”. 3Jo. 1.11; “Abstende-vos de toda espécie de mal”. 1Tes. 5.22.

A palavra de Deus nos revela que o mal começou no coração de Satanás, ainda no céu, quando houve a grande rebelião contra Deus (Ez. 28.14,15). O mal é a total degradação da interioridade do ato humano, do sujeito moral. Deste modo o “ethos”, que na verdade é o âmago do agir – a intenção – está totalmente contaminada, arruinada pelo pecado. Por sua vez o mal é um equivalente quase idêntico ao pecado, se tornando, às vezes, impossível distinguir uma coisa da outra. O mal está dentro de cada ser humano e a bíblia o chama de natureza do pecado! O mal passou a habitar em nós através do pecado original (Gn. 3.5).

Vamos analisar alguns ensinamentos das escrituras sagradas sobre este assunto e como podemos obter saúde espiritual através destas orientações:

SOBRE A IRA DO SENHOR – (1Pe. 3.12)

AFASTAR-SE DO MAL – (Sl. 34. 14)

NÃO PRATICAR A VINGANÇA – (Rm. 12.17)

SOBRE A PROTEÇÃO DO SENHOR – (Jo. 17.15)

Cada um destes textos acima relacionados contém de maneira prática instruções sobre como viver longe do mal. O mal se manifesta de muitas formas, principalmente na forma de tentações. Na Carta aos Romanos, Paulo nos incentiva a vencer o mal de maneira bem específica: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”. Rm. 12. 21. Mas como vencer uma coisa que está entranhada em nossa natureza?

Inicialmente quero afirmar que toda condenação foi anulada para aqueles que estão em Jesus, isto é importante destacar: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”. Rm. 8.1. Todos nós que recebemos o Senhor Jesus fomos libertos do poder do mal: “Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”. Rm. 8. 2.

Em seguida, podemos afirmar também a relação espiritual dos que estão em Cristo com o Espirito Santo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. Rm. 8. 9. Se estivermos em Cristo simultaneamente estaremos no Espirito. Paulo chega a dizer que quem não tem o Espirito do Senhor Jesus também não pertence a Ele. Por isso podemos declarar que somos mais do que vencedores. Vencemos o mal através da libertação que Cristo promoveu em nós e somos mais do que vencedores ao permanecer no Espírito.

Portanto, abster-se do mal é mais uma atitude proativa onde nos apropriamos das bênçãos advindas da cruz – a libertação da condenação e a vida no Espírito - do que propriamente correr de algo que nos afugenta. Fugir do mal significa correr para Deus. E como o propósito eterno de Deus é maravilhoso e sempre nos faz bem, Ele deseja o nosso afastamento do mal para frutificarmos para a eternidade: “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna”. Rm. 6.22.

Em Amor e Verdade, Jesus te Abençoe!

Pr. Paulo.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CONGRESSO RESGATANDO A LUA-DE-MEL COM JAIME KEMP

A DOUTRINA DOS DOIS REINOS DE LUTERO - BOLETIM - 15.05.2011

Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne”. Filipenses 1. 21-24.

Você certamente já ouviu falar do conto do “crente raimundo”. É aquela história do sujeito que vive com um pé na igreja e o outro no mundo! O “crente raimundo” não é apenas uma sátira de uma personagem cristã de vida dúbia, é antes de tudo a personificação de um dilema importante exposto pelo apóstolo Paulo e muito bem retratado por Martinho Lutero no século XVI, em sua doutrina dos dois reinos! Esta doutrina é um fragmento dentro de uma abordagem maior chamada: Cristo e a cultura em paradoxo! Esta abordagem defendia o seguinte: “O mundo e a cultura humana fundamentalmente não são maus; no entanto o cristão deve esperar lutas para levar uma vida cristã autêntica”.

Segundo o reformador alemão Matinho Lutero há certa tensão em termos de sua doutrina dos dois reinos: o “reino do mundo” e o “reino de Deus”. Estas duas realidades de autoridade tão distintas coexistem e sobrepõem-se, resultando na tensão de os cristãos viverem em um reino, tentando, porém, obedecer à autoridade do outro.

Os padrões de Deus nem sempre são aceitáveis ao mundo; na verdade, em alguns pontos o mundo despreza totalmente a igreja cristã, considerando sua pregação até mesmo como loucura. 1Co. 1.18. De maneira prática todos nós lidamos com o “crente raimundo”, não aquela figura folclórica conhecida da igreja, mas necessariamente o personagem real, aquele que existe dentro de cada um de nós. O apóstolo Paulo nos adverte através de sua máxima sobre a verdadeira identidade do “crente raimundo”: “Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço”. Rm. 7.19.

Ao ler as palavras acima registradas, Paulo nos leva a perceber que este crente está dentro de cada um de nós, algumas vezes conduzindo nossas decisões, em outras, como alguém de pouca influência, mas ainda assim um ser latente! Esta é a real dinâmica dos dois reinos!

Outra máxima do apóstolo Paulo “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl. 1.21) nos traz esperança a respeito desta dualidade espiritual, isto é, viver no contexto dos dois reinos. Podemos nos apropriar da mesma convicção do apóstolo ao afirmar que mesmo vivendo em um reino mundano, nossa vida, porém, é propriedade do divino, neste caso de Jesus. O mesmo apóstolo que declarou: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo”. Rm. 7.18, é o homem que dependia de Jesus para viver: “Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita.” Rm. 8.10-11.

Paulo nos ensina a importância de reconhecer as nossas fraquezas, mas a necessidade de nos revestirmos da vida e do poder de Cristo: o Espírito Santo. Assim fazendo seremos de um único reino, em breve!
Pr. Paulo

MATERNIDADE; MATERNAGEM; IDENTIDADE ESPIRITUAL - BOLETIM - 08.05.2011

“Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.” 2Tm 1.5.

A psicanálise, quando estuda os significados do cuidado materno, principalmente relacionado a crianças pequenas, ou seja, de recém-nascidos ao final da primeira infância, distingue a maternidade, que é o processo biológico de tornar-se mãe, caracterizado pelo laço sanguíneo que une a mãe ao filho, de maternagem, que não tem como suporte a condição biológica, e nem mesmo o gênero, mas que está amparado no afeto e no profundo desejo de cuidar. A maternidade é uma condição física, nem sempre uma opção, mas a maternagem é sempre uma escolha, mesmo que posterior, uma decisão de dedicação por amor.

A ciência anuncia algo que a bíblia afirma há muito tempo: “ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv. 22.6). Na verdade, esse ensinar é maternagem, ou seja, o cuidado que forma o caráter da criança, contribuindo para a formação do self do bebê e para a construção de sua identidade.

Maternagem não se dá apenas no plano do cuidado físico, mas também espiritual. Na realidade, a criança já precisa ser cuidada desde o ventre, aprendendo a reconhecer a voz amorosa da mãe-cuidadora, de forma a construir elos espirituais, afinal, se o bebê ouve do ventre sons externos, e a fé é gerada pelo ouvir (Rm. 10.17), inicia-se nessa época uma espécie de semeadura.

Invariavelmente, como no julgamento da árvore, que se dá pela qualidade do fruto, a eficiência da maternagem será verificada pela vida, comportamento e legado do filho, e mais uma vez a bíblia nos dá exemplos preciosos, como o de Ana, para quem a maternidade fora um milagre e que a comprometeu com o seu filho Samuel, cuidando-o durante toda a primeira infância, para, no momento oportuno, conforme seu voto, entregá-lo ao Senhor, tornando-se ele o maior juiz de Israel (ISm).

Mas o exemplo mais marcante é o de Maria, que cuidou do menino Jesus, mesmo com todas as dificuldades de um parto numa estrebaria (Lc. 2.7), um período de fuga pelo deserto (Mt. 2.13-15), dedicou-se a sua formação intelectual e moral, de forma a ele espantar os doutores da Lei, reconhecendo-se que “crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc. 2. 47, 52).

A maternagem não está associada apenas ao gênero feminino e à maternidade, tampouco o cuidado restrito às crianças sob o aspecto biológico. O cuidado está associado ao amor, devendo também ser aplicado à filiação espiritual. Sim, precisamos gerar filhos (evangelizar-ganhar), porém, tão importante quanto gerar é cuidar-discipular.

O amor, que se manifesta na pedagogia do cuidado, forma a identidade espiritual daquele que, como Timóteo, pelo testemunho de fé de sua mãe e de sua avó, sedimentou a sua própria, tornando-se exemplo para muitos (1Ts. 3.2). Comprometa-se com o discipulado, permitindo-se ser cuidado e aprendendo a cuidar.

Deus abençoe sua semana.

Pr. Wolney

A SANTIDADE DE JESUS - BOLETIM - 01.05.2011

“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados”. 1Pe. 2. 21-24.

A palavra santo no hebraico é Qodesh, no grego é Ágios. Tanto no hebraico como no grego tem o mesmo significado: separado. Santo, então é tudo aquilo que foi separado para um fim especial para Deus. Embora Jesus estivesse na maioria das vezes rodeado de grande multidão (Mt. 13.2) ele não era como ela. Jesus é descrito como santo “e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus”. Jo. 6.69. É importante afirmar que o contato diário com as pessoas não contaminou o Senhor Jesus. Ele foi santo em todo o tempo da sua vida na terra, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

É sobre este aspecto da santidade de Jesus que gostaria de abordar nesta ministração semanal. Em termos gerais ao pensarmos em santo, somos tomados pelo mesmo sentimento ou estereótipo do imaginário popular que subentende alguém extraordinário, dotado de virtudes especiais e uma distinta proximidade com Deus. É bem verdade que Jesus se enquadra em todos estes aspectos, porém a bíblia nos afirma que santidade não é uma condição restrita ao Senhor Jesus. Podemos lembrar que originalmente fomos criados à imagem e semelhança do próprio Deus, isto é, santo. Também somos ordenados à santidade: “porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”. 1Pe. 1.16.

Um equívoco que podemos observar muitas vezes atribuído à santidade é a quebra dos relacionamentos anteriores à conversão. E, às vezes, isto se dá principalmente dentro do contexto familiar. Ao contrário de Jesus, a nossa santidade nos afasta do convívio de pessoas igualmente importantes para Deus, para a qual o nosso testemunho seria de grande impacto. Contraditoriamente, Jesus se relacionava com as pessoas movido de uma íntima compaixão. (Mt. 14. 13-21). Por que nos afastamos de pessoas que Deus ama? Por que deixamos amizades antigas sob o pretexto de não sentarmos na roda dos escarnecedores? Talvez a resposta esteja no tipo de santidade que estejamos vivendo. Uma santidade frágil, superficial e plástica, provavelmente por isto facilmente perfurada pela contaminação do mundo.

Nossa santidade pode estar envolta em medo e não em fé, em misticismo e não em convicções solidas na palavra. Nos isolamos das pessoas porque estamos tomados de temor, Jesus porém tinha um coração cheio de amor – Íntima compaixão. O texto acima nos fala que Jesus não cometeu pecado, mesmo após ser ultrajado e maltratado. A santidade de Jesus não cedia aos apelos do revide! Jesus nunca usou o seu poder para intimidar ou ameaçar alguém! Antes, se entregou totalmente ao reto Juiz! A verdadeira santidade é resultado de uma entrega pessoal a Deus. Ela nos move em direção às pessoas, além é claro de influenciá-las. “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo...” 1Jo. 4.18.

Seja santo como Jesus! Deus abençoe a sua vida!

Pr. Paulo.

PERGUNTAS EXISTENCIAIS - BOLETIM - 17.04.11

“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele..”. Rm. 8.9.

Perpassa todas as mentes em um dado momento a indagação sobre nossa origem. De onde viemos? Para onde vamos? E tais questões são totalmente humanas e contemplam pessoas de todas as etnias e credos. Você certamente já se fez tal pergunta. Mas a que resposta você chegou?

A Bíblia nos diz que fomos criados do pó da Terra (Gn. 2.7) e a ela voltaremos (Gn. 3.19), entretanto afirma que somos mais que um corpo físico, uma vez que Deus “lhe soprou nas narinas o fôlego de vida”, quando então o homem deixou de ser um corpo inerte e passou a ser “alma vivente” (Gn. 3.7).

Quando Deus sopra Seu fôlego no homem transmite-lhe vida, animando-lhe o corpo com a essência do seu ser, dando ao ser humano uma natureza divina. E como Deus é espírito, transmitiu ao homem uma natureza espiritual.

O problema foi o pecado, através do qual nossa comunhão com Deus foi rompida, estabelecendo-se um abismo entre o nosso espírito e o Espírito de Deus que alimentava a nossa natureza espiritual, e com isso se deu a morte espiritual do homem. Perceba que a definição para morte é perda de comunicação com o ambiente, e foi exatamente o que aconteceu com o espírito humano, pois perdeu sua comunicação com o Espírito de Deus, seu ambiente original.

Mas quando tudo parecia perdido, estando nosso destino aparentemente selado, uma vez que “todos pecaram e destituídos foram da glória de Deus” (Rm. 3.23), Deus, em sua misericórdia e muito amor, “estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo”, salvando-nos pela graça (Ef. 2.4,5).

Fomos ressuscitados com Cristo (Ef. 2.6) e chamados de volta para sermos “coparticipantes da natureza divina” (2Pe. 1.4), ou seja, voltamos a ter comunhão com Deus. Perceba que o homem é um ser espiritual. Não é o homem uma criatura dotada de espírito, ao contrário, é um espírito que possui um corpo. Tal discernimento importará em mudança radical de comportamento, sentimento e expectativa, uma vez que o homem espiritual terá sua carne subjugada a seu espírito, e seu espírito, em comunhão com Deus, manifestará Cristo em todo o momento.

Agora podemos responder àquelas perguntas iniciais, afinal sabemos que viemos de Deus, pois por Ele fomos criados; também sabemos que já estamos em Deus, pois o Deus de todo universo, ao nos ressuscitar em Cristo, voltou a fazer morada em nós, conformando-nos Templo do Seu Espírito (1Co. 3.16), e o nosso destino é alcançar a plenitude de Cristo (Ef. 4.13).

Assim, sabendo o que sou (um espírito dotado de corpo), onde estou (em Cristo) e para onde vou (rumo à glorificação), nos desvencilhemos de tudo que fortalece a carne, pois, uma vez em Cristo, as coisas do velho homem (morto espiritualmente) passaram e tudo já se fez novo (2Co. 5.17). Você é uma nova criatura, que assim seja o seu sentir, pensar e agir. Tenha uma semana em Cristo!

Pr. Wolney

domingo, 10 de abril de 2011

O PREÇO DA AMIZADE - BOLETIM - 10.04.11

“Este é o sangue da aliança, a qual Deus ordenou para vós outros”. Hebreus 9.20.

Nos dias modernos de hoje, somos estimulados a dar valor financeiro a quase tudo. Porém, há coisas que não se podem valorar por este critério. Por exemplo: Quanto custa passar uma manhã agradável com os filhos? Quanto custa ter mais tempo para a família? Geralmente, classificamos estas situações como qualidade de vida e não mensuramos o seu valor. Conheço uma irmã que rejeitou uma promoção para ficar mais tempo em casa com os filhos. Ela entendeu que os relacionamentos familiares básicos têm valor superior às coisas!

Quanto vale uma amizade sincera? Aliás, quanto custa uma amizade entre irmãos na igreja? Será que podemos calcular o valor de algo tão precioso? Segundo a revista Super Interessante, edição 288 de fevereiro de 2011, sim! “Em 1937, na Universidade Harvard, começou o maior estudo já realizado sobre a saúde humana. Diversos voluntários responderam à pergunta “o que faz uma pessoa ser saudável? A conclusão é surpreendente. O fator que mais influi no nível de saúde das pessoas não é a riqueza, a genética, a rotina nem a alimentação. São os amigos. Segundo o mesmo estudo revelou: ganhar um amigo equivale a receber R$ 134 mil a mais de salário anual”. Esta pesquisa revela que as relações afetivas ainda são necessárias para nós!

Neste mundo capitalista onde tudo está relacionado com as cifras as pessoas estão sempre compensando seus vazios com os seus “bens” procurando um pouco mais de felicidade. Mas isto se torna uma ilusão diabólica quando não se tem alguém para compartilhar a vida!

É importante considerar que as coisas quando feitas pelo mundo com seriedade podem revelar as verdades de Deus. Podemos dizer que esta pesquisa revela a palavra do Senhor e corrobora a ideia de Deus: Família! Principalmente a família de Deus, ou seja, a igreja. Ef. 2.19.

Deus sabe quanto custa uma verdadeira amizade: “Este é o sangue da aliança, a qual Deus ordenou para vós outros”. Hb. 9.20. Custou o preço do sangue do seu filho amado. As nossas amizades, as nossas relações familiares e principalmente as alianças espirituais geradas no meio da igreja só são possíveis devido ao alto preço que foi pago na cruz. Não foi com coisas corruptíveis: “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo”. 1Pd. 1.18,19. Este texto nos fala que fomos resgatados pelo sangue de Jesus. Isto é grave. Alguém morreu para nos reconciliar com Deus. Então, amizade é muito importante para Deus.

Jesus morreu em nosso lugar para nos dar a oportunidade de vivermos numa família onde, embora as pessoas sejam diferentes umas das outras, sejam semelhantes a Ele. Este lugar é a igreja! A liberdade que temos hoje de amar uns aos outros e experimentar a alegria da amizade de Deus foi conquistada com muito sofrimento por meio da morte de Jesus no passado.

Portanto, nós não podemos desprezar nem as amizades no Senhor nem a amizade do Senhor: “Então, o que será que vai acontecer com os que desprezam o Filho de Deus e consideram como coisa sem valor o sangue da aliança de Deus, que os purificou? E o que acontecerá com quem insulta o Espírito do Deus, que o ama? Imaginem como será pior ainda o castigo que essa pessoa vai merecer! Hb. 10.29. Não quero nem imaginar. Deus te abençoe!

Pr. Paulo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

EVANGELHO "FAST FOOD"- CRENTES DESNUTRIDOS - BOLETIM - 03.04.11

“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.” Fl. 3.12.

A expressão “fast food”, que significa “comida rápida”, mas que denota um estilo de vida marcado pelo excesso de atividades, com comprometimento do tempo para uma alimentação sadia, seja pela qualidade do alimento, seja pelo tempo de qualidade necessário para sua deglutição.

O que vemos é a perfeita aplicabilidade do termo para o evangelho que é pregado atualmente, principalmente pela televisão e por aqueles que entendem e praticam uma equivocada teologia da prosperidade.

O Evangelho “fast food” é aquele desassociado das verdades bíblicas, afirma que basta um único ato de fé, a conversão, ou no máximo dois, o batismo, para que o cristão já tenha alcançado tudo que é possível em Cristo Jesus, a partir dali serão somente bênçãos, normalmente através de campanhas que se encerram com um envelope para oferta.

Com esse tipo de pregação, o crente, que deveria ser bem alimentado com o “puro leite espiritual” (1Pe. 2.2), é logo desmamado, recebendo então um alimento de má qualidade, quando deveria passar a receber “alimento sólido” (1Co. 3.2). Ou seja, torna-se um cristão raso, desnutrido, pois não recebeu os primeiros ensinos, para os quais é fundamental a Escola Bíblica, ficando vulnerável, na medida em que não aprende a ter “os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal” (Hb. 5.14).

Não negamos a importância do ato inicial da vida cristã, manifestado pelo arrependimento e fé, todavia a vida cristã não para aí, pelo contrário, e mesmo crendo ser a conversão um ato definitivo, ser cristão é muito mais que ser convertido, ser cristão é um morrer diário (1Co. 15.31), um constante negar-se (Mt. 16.14), o que se torna impossível sem manejar “bem a palavra da verdade” (2Tm. 2.15).

Não há graça barata, admitindo-se que o convertido viva displicentemente, não sendo o pecado a exceção, mas a regra em sua vida (Rm. 7. 14,15). De tal sorte, qualquer pregação que não seja exortativa ao temor a Deus, que seja estimuladora de uma vida cristã baseada na barganha com Deus e que não advirta sobre a necessidade de lutar contra o mundo, a carne e o diabo, seja anátema (Gl. 1.9).

Evangelho “fast food” é aquele cuja esperança é impaciente, a certeza precisa ser visível e o fundamento não está na obediência, mas na exigência da bênção. Por esse motivo há tantos cristãos machucados, vazios e até desviados.

Que devemos fazer? Olhar para Jesus e perceber o quanto ainda precisamos crescer. O que já temos é fruto da graça do Pai, mas sigamos adiante, pois ainda há muito a conquistar em Cristo, lembrando que ser cristão é ser plural, ou seja, precisamos um do outro para crescemos de forma saudável.

Tenha uma semana de muita intimidade com Jesus!

Pr. Wolney

A IMPORTÂNCIA DE CONGREGAR - BOLETIM - 27.03.11

“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima”. Hb. 10.25.

A igreja que Jesus fundou é perfeita quanto a seu propósito. Embora possamos nos decepcionar com alguns irmãos, não podemos dizer que a igreja nos decepcionou porque se isto acontecer, então a igreja perdeu a característica de corpo de Cristo, isto é, deixou de ser igreja. Isto só acontece quando o corpo perde a ligação com a cabeça, vindo assim a morrer.

Durante estes anos de minha conversão, às vezes, ainda ouço irmãos dizerem: “Não vou mais frequentar a igreja, assim é melhor ser crente em casa”. Embora discorde da prática de congregar somente em casa preciso admitir que algumas destas pessoas não tiveram outra opção a não ser deixar aquela “igreja” que perdeu a vida de Jesus.

Nestes anos venho notando também que as pessoas se apegam a prédios, bancos e à estrutura, alegam que ajudaram a construir a igreja e por isto não conseguem mais buscar um ambiente espiritual que corresponda às expectativas de Deus para as suas vidas. Entretanto, não encontramos orientação na bíblia para ficarmos perto de líderes ou pastores ou qualquer tipo de pessoa que esteja distorcendo a palavra de Deus, portanto matando a igreja. Em Romanos, Paulo diz: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles”. Rm. 16.17.

Precisamos nos afastar de algumas pessoas para nos achegarmos a outras. Isto é processo inevitável! Em Hebreus, encontramos a seguinte orientação:

1 - “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns”.

Há aqueles que deixam de congregar por razões fúteis, como por exemplo, os melindrosos - são sensíveis demais - qualquer atitude os ofendem. Pessoas melindrosas geralmente se acham mais espirituais que as outras e por isto dizem que não podem congregar com pessoas carnais. Mas a verdade é bem diferente. O melindroso é fraco espiritualmente. Ele ainda não tem o caráter de Cristo amadurecido em sua vida. A principal característica destas pessoas é o julgamento alheio. Pessoas melindrosas sabem medir bem as outras pessoas causando, porém, confusão na vida da igreja. Daí a importância de congregar. Quando congregamos temos o privilégio de ser admoestados.

2 - “antes, façamos admoestações”.

O dicionário define admoestação por repreensão ou censura. Em algum momento da nossa vida seremos repreendidos na palavra. Em Hb. 4.12 fala: “a palavra é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. Aqueles que são admoestados, palavra mais suave para corrigido, são abençoados. Muitas pessoas não congregam porque não querem ser corrigidas, se acham maiores, logo não são abençoadas. Congregar é importante porque quebra nosso orgulho, nos torna mais dependentes uns dos outros e principalmente de Deus.

A bíblia diz: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”. 2Tm. 3.16. Deus usa as pessoas para aplicar a Sua palavra em nossa vida. Às vezes não é algo agradável, mas é salutar. Congregar é importante para Deus. 1Co. 14,26. Mas, sem dúvidas é mais importante para nós. Hb.10.31.

Pr. Paulo

sábado, 19 de março de 2011

EM AMOR E VERDADE - BOLETIM - 20.03.2011

“Portanto, como prisioneiro do Senhor, rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos um aos outros em amor. Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Ef. 4.1-3.
 
Estamos no Ano da Unidade, e vivemos um momento muito precioso, o de re-significar o que é ser cristão, uma vez que embora pareça que a palavra ‘cristão’ seja singular, ser cristão importa em ser coletivo, pois é impossível ser cristão sozinho, basta ler 1Pe. 2.5; 9-10, onde se descobre que somos enquanto unidade pedra de um edifício, e enquanto identidade, geração, nação e povo.

De tal sorte, ser cristão é ser Igreja, e ser Igreja é ser ‘corpo’. O corpo é formado por partes que estão ligadas e operam em harmonia, e este funcionamento de cada parte, que isoladamente resta descaracterizada como corpo, possibilita o crescimento do próprio corpo. Ef 4.16.

Ora, o funcionamento harmônico de cada parte só pode ocorrer quando cada parte individualmente considerada consegue vê-se na outra. É como olhar-se num espelho. Olho para meu irmão e vejo-me nele, e vice-versa, e com isso temos tudo em comum, afinal “há um só corpo e um só Espírito... uma só esperança... um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos”. Ef. 4.4-6.

O que nos chama atenção, e o texto de Ef. 4.1-3 já nos indica isso, é que viver em unidade não é natural para nós, ou seja, a conversão por si só não gera comunhão, sendo esta decorrência do agir do Espírito Santo na vida do cristão, uma vez que para viver e perseverar em comunhão precisa-se de humildade, mansidão, longanimidade, para preservação da paz, ou seja, ser cheio do Espírito e manifestar seu fruto.

O que aconteceu com a nossa Igreja nesses dias? Jejuamos, oramos, assumimos o compromisso de sermos temperantes e longânimos, ou seja, buscamos ser cheios do Espírito, e como resultado passamos ter mais comunhão.

A comunhão nos aproxima mais de Deus, pois nos trás o sentimento de pertencimento a uma família que ultrapassa os limites da consanguinidade, e nos faz antecipar o que viveremos na eternidade, e o Senhor Jesus já nos tinha anunciado isso em Mt. 18.18-19: se temos unidade concordamos, ou seja, ligamos e quando ligamos na terra também é ligado no céu.

Para vivermos em amor e verdade, comprometidos uns com os outros, isto é, em comunhão, precisamos continuar cheios do Espírito Santos. Vamos perseverar em oração, na leitura da palavra, no discipulado, nos grupos familiares e, como está em At. 2. 46,47, cairemos na graça do povo, e o Senhor acrescentará aqueles que serão salvo.
 
Prepare-se, veremos em breve uma grande colheita!!!
 
Tenha uma semana cheia do Espírito Santo.

Pr. Wolney.

sábado, 12 de março de 2011

O PODER DA COMUNHÃO - BOLETIM - 13.03.11

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”. Sl. 133.1-3.

Uma das coisas mais fáceis na terra é discordar. Todo mundo tem direito a uma opinião pessoal sobre política, futebol e sobre os últimos acontecimentos do planeta. Mas quando se trata do reino de Deus isto não é assim! Não encontramos nenhum ensino no Novo Testamento que estimule os irmãos a ter opinião particular sobre qualquer parte da escritura. “Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular interpretação”. 2Pe. 1.20. A comunhão na igreja é minada quando existem pessoas com o hábito da discordância. Deus não nos chamou para discordar, mas para a união. Certa vez ouvi alguém dizer que quem não aprendeu a concordar não sabe discordar. Paulo e Pedro dizem em diversas passagens do Novo Testamento (1Co. 1.10; Fl. 2.2; 1Pe. 4.1; 2Pe. 1.6) que a ordem de Deus é para a concordância. Não pode haver comunhão se não existir acordo: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” Amós 3.3.

QUAL É O PODER DA COMUNHÃO?

Eu gostaria de relacionar três bênçãos especificamente advindas da comunhão:

1 - “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!”.

A comunhão alegra o coração de Deus. Às vezes, oramos a Deus e falamos: “Senhor eu quero agradar o seu coração, o que devo fazer”? Deus diz: “Aprenda a concordar com seus irmãos”. Para muita gente concordar é difícil, pois a vaidade e o orgulho ainda estão impregnados no coração. Vaidade e Orgulho são barreiras poderosas inimigas da comunhão!

2 - Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”.

A benção e a vida de Deus. A igreja onde as pessoas vivem em união possui um clima de vida espiritual muito presente entre seus membros. Você já reparou onde há confusão, briga, inveja e partidarismo como as pessoas estão? Parecem mortas! Geralmente é porque Satanás opera nestes lugares! Deus opera e ordena a sua benção e a sua vida onde há comunhão. Por isso cremos que quanto mais unidade, mais receberemos poder e vida de Deus. Às vezes, uma igreja até ora bastante, mas não tem união. Então não há vida, mas um ambiente de competição! A comunhão é poderosa porque nos protege contra o espírito partidarista que opera no seio de muitas igrejas. Este espírito é derrotado por meio da unidade em amor.

3 - Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros.

A comunhão é gerada através da vida de transparência – “se andarmos na luz...”. Se andarmos na luz não haverá pensamentos e sentimentos ocultos dentro de nós. Irmãos que não se permitem conhecer, que não se revelam, não produzem comunhão. O Poder da comunhão nos livra de uma vida na obscuridade. Pessoas que não têm comunhão são sempre uma incógnita. Nunca sabemos o que realmente se passa no coração delas. Isto não agrada a Deus. Nossa vida precisa ser clara, as pessoas precisam conhecer o nosso coração: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. 1Jo. 1.7. A Comunhão é sempre uma bênção, amém!

Pr. Paulo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

COMUNHÃO PRECISA GERAR UNIDADE - BOLETIM - 27.02.11

“Certamente, te ajuntarei todo, ó Jacó; certamente, congregarei o restante de Israel; pô-los-ei todos juntos, como ovelhas no aprisco, como rebanho no meio do seu pasto... Subirá diante deles o que abre caminho; eles romperão, entrarão pela porta e sairão por ela; e o seu Rei irá adiante deles; sim, o SENHOR, à sua frente”. Miqueias 2.12-13.

O Jejum de 21 dias foi uma direção de Deus para a igreja entender e praticar a Unidade Espiritual. O que faremos agora? Vamos preservar esta Unidade do Espírito: “esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Ef. 4.3.

Existem muitas figuras da igreja no A.T.: A arca da aliança, o tabernáculo e o templo de Salomão. Mas no Novo Testamento podemos identificar uma figura bem interessante: O aprisco. No Evangelho de João, Jesus disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem”. Jo. 10.9. Podemos dizer que Jesus é a porta do aprisco. A igreja é a expressão do reino de Deus na terra, portanto ela é o único aprisco de Deus para a proteção das ovelhas, cuidado mútuo e cura das feridas mais profundas.

Em Miquéias encontramos uma palavra profética a respeito da Igreja (Mq. 2. 12,13). Deus falou através de Miquéias contra as práticas maldosas e da injustiça daquela geração. Mq. 2.1. Mas é também em Miquéias que encontramos a profecia sobre o nascimento do Messias (Mq. 5.2-4) e como seria a sua liderança: “Ele se manterá firme e apascentará o povo na força do SENHOR, na majestade do nome do SENHOR, seu Deus; e eles habitarão seguros, porque, agora, será ele engrandecido até aos confins da terra”. Mq. 5.4. Leia Mq. 5. 1-5 e Jo. 10. 7-18.

Tanto Miquéias como João nos ensinam sobre alguns aspectos importantes da igreja para nosso tempo: Jesus é o pastor que Protege, Cuida, Abençoa e Nutre as ovelhas. Ele faz todas estas coisas por meio da igreja.

NA COMUNHÃO DA IGREJA A UNIDADE É GERADA

“Certamente, te ajuntarei todo, ó Jacó; certamente, congregarei o restante de Israel; pô-los-ei todos juntos, como ovelhas no aprisco...” Mq. 2.12.

Miquéias fala de um ajuntamento, de um congregar. Estas palavras apontam para a igreja. O aprisco lembra a Igreja em todos os aspectos: Na comunhão, alimentação, no calor e também no Cuidado Mútuo das ovelhas. Na igreja as “ovelhas” têm estas mesmas bênçãos derramadas pelo Senhor através da comunhão. At. 2. 42-47. A comunhão por sua vez conduz a igreja à Unidade. Tudo começa com a comunhão.

Em Filipenses Paulo fala: “Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”.

Na comunhão da Igreja a unidade é fomentada. Quando andamos em comunhão Deus abençoa a igreja. Paulo diz que a comunhão promove unidade em três aspectos da nossa vida: razão (mente) – “penseis a mesma coisa”; o mandamento: “tenhais o mesmo amor” e as nossas emoções: “tende o mesmo sentimento”. Deus deseja que a igreja VIVA EM UNIDADE! Afinal, somos um Purê e não um saco de batatas. Portanto, vamos preservar a UNIDADE, pois é o plano de Deus para nós. Amém!

Pr. Paulo

UNIDADE, QUANTIDADE, QUALIDADE - BOLETIM 20.02.11

“E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração; Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. At. 2.46,47.

Estamos em uma campanha de jejum e oração por unidade, e é tremendo o que Deus está fazendo em nosso meio. Mas estejamos preparados para o que Deus ainda fará, pois Unidade + Jejum + Oração resultará em crescimento.

Uma Igreja unida, com irmãos unidos e em comunhão, bem como famílias ajustadas, vivendo o equilíbrio de uma vida dirigida pelo Espírito Santo, manifesta de forma muito clara o Propósito Eterno de Deus. Rm. 8.28,29.

O Projeto de Deus para nós é vivermos uma família constituída de muitos filhos semelhantes a Jesus. Uma família fala de Unidade. “Há um só corpo e um só Espírito … uma só esperança da vossa vocação, um só Senhor, uma só fé, um só batismo”. Ef. 4.4,5.

Muitos filhos indica quantidade, porque “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha vida eterna”. Jo. 3.16. “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”. Tt. 2.11. Jesus morreu por todos.

Semelhantes a Jesus fala em Qualidade. Jesus é o nosso único ponto de referência, pois “nEle habita corporalmente toda plenitude da divindade” Cl. 2.9. E pela ação do Espírito de Cristo em nós, o mesmo Deus que opera tudo em todos nos enche de alegria, e em singeleza de coração caímos na graça das pessoas, e o Senhor acrescenta os que hão de se salvar. Aleluia!!!

Vivemos um momento realmente especial! Há sobre nós a mesma unção que estava sobre a Igreja de Atos. Estamos unidos em um único propósito. Estamos consagrados e orando. Temos partido o pão nas casas: os grupos familiares estão comprometidos cada vez mais com a edificação e com a comunhão.

A direção é: persevere! Não desista! “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”. Rm. 8.31. Você tem passado por lutas, eu sei, mas você não está sozinho. Nós, os pastores estamos com você, também todos os líderes e todos os irmãos. Não esqueça que somos um corpo, bem ajustado, unidos em amor. E mais, “que a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”. 2Co. 4.17.

Creia que a Comunidade Vida em Família em Unidade crescerá em Quantidade, mantendo a Qualidade, pois o nosso alvo e modelo é Cristo Jesus, o autor e consumador da nossa fé. Hb. 12.2, e nEle “somos mais que vencedores” Rm. 8.37.

Tome posse de uma semana abençoada.

Nós amamos vocês!

Pr. Wolney

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O PODER DA UNIDADE - BOLETIM - 13.02.11

“E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer” Gn. 11.6.

Amados irmãos, Babel é uma afronta a Deus porque é o projeto da vaidade: “edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e tornemos célebre o nosso nome”. Gn. 11.4.

A fé cristã está repleta de personalidades com o mesmo desejo no coração: “Edificar uma Babel religiosa a fim de tornar seus nomes celebres”. A igreja glorifica a Deus por meio da unidade, esta unidade não deve ser instrumento de vaidade para desonrá-lo. Tem gente que se sente mais importante porque está naquela igreja ou naquele ministério conhecido. Isto é vaidade! Muito cuidado porque Eclesiolátria também é pecado.

Em Unidade: tendo o mesmo propósito e falando a mesma língua não haverá restrição para executarmos a vontade de Deus! A unidade nos dá poder pelo menos em três aspectos em nossa espiritualidade.

1. A Unidade nos dá Poder sobre o nosso Testemunho.

“Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”. Jo. 17.21.

Onde estão as fronteiras de uma igreja que vive em unidade? Nem o inferno poderá resistir à igreja que anda em unidade. A unidade é um grande evangelista da igreja. As pessoas desejam fazer parte de algo onde as outras pessoas estão comprometidas umas com as outras e se este comprometimento for regado pelo amor, então elas serão levadas a reconhecer que Jesus realmente foi enviando de Deus. A vida de Jesus em nós se torna poderosa e visivelmente desejada quando aquilo que pregamos é aquilo que vivemos!

2. A Unidade nos dá Poder contra as dificuldades da Vida.

“Melhor é serem dois do que um...” Ec. 4.9-12.

A vida já é cheia de dissabores, então por que deveríamos ficar esperando o pior? Podemos e devemos buscar em Deus a nossa alegria. Quando nos convertemos e conhecemos pessoas com o Espírito de Deus, cheias de vida e de alegria, somos contagiados por este mover em nossas vidas também. A vida se torna mais alegre quando caminhamos com pessoas amigas. No tempo certo elas se tornam instrumentos de Deus para nos ajudar a vencer as nossas lutas.

3. A Unidade nos dá Poder contra Satanás.

“Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá”. Mt. 12.25.

Às vezes, buscamos poder espiritual contra as artimanhas do diabo, mas não obtemos vitória em todas as suas ciladas. Por quê? Porque apenas por meio da unidade vencemos o inimigo. O poder para combater boa parte dos intentos de Satanás contra a família é a unidade espiritual. Um exemplo tremendo é um exército. Um pelotão pode ganhar um pequeno combate, mas uma companhia unida pode vencer uma guerra. A igreja é um exército forte e a Comunidade Vida em Família é uma companhia importante neste exército de Deus! Amém!

Pr. Paulo.

O QUE É UNIDADE ESPIRITUAL? BOLETIM 06.02.11

“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade. Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim.” Jo. 17. 18-23.

O texto acima, juntamente com o capítulo anterior de João, expressa em plenitude um dos momentos mais importantes do ministério de Jesus, e não apenas isto, ele também revela a dificuldade que os discípulos tiveram para compreender o retorno do Senhor para o seu ambiente espiritual de glória (Jo. 16,17-18). Analisando o texto base para a ministração desta semana, podemos observar que no capitulo 17 de João Jesus se propõe a orar e a interceder pelas dificuldades pessoais dos discípulos e por outras dificuldades que enfrentariam no mundo, por exemplo: O ódio dos inimigos de Deus.

Todavia, esta oração revela algo mais profundo. Ela nos revela propositalmente algumas afirmativas do coração de Jesus a respeito dos discípulos e da vida cristã. (Jo. 16. 32,33). Revela ainda um aspecto afetivo ao afirmar que seus discípulos não estariam sozinhos, pois este não era o desejo de Deus. (Jo. 16.7) E finalmente, revela que a maneira pela qual Deus não permitiria nenhuma solidão seria através da unidade espiritual.

Unidade Espiritual é Uma Produção Exclusiva de Deus

Nós não podemos produzir unidade, nossa missão é mantê-la. (Ef. 4.3) Todos os que crêem em Cristo, em qualquer lugar, em qualquer tempo, fazem parte da família de Deus e estão ligados ao corpo de Cristo pelo Espírito. Qual o problema então? O problema está na confusão que existe entre uniformidade e unidade.

Podemos ter vários alunos vestidos com a mesma farda de uma escola, todos iguaizinhos, contudo, por mais que se pareçam sabemos que são essencialmente diferentes uns dos outros. A maioria das pessoas trata a questão da unidade da mesma forma. Observa-se alguns aspectos externos e imagina-se ter unidade verdadeira. Mas Unidade é uma operação interna do Espírito Santo. Ao sermos batizados no corpo de Cristo, através do Espírito que opera de acordo com Pai e com o Filho, nos tornamos participantes da vida de Deus: “a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós”. Segundo o Dr. David Baldwin você pode amarrar um gato a um cachorro através de uma corda, eles estarão juntos, mas não estarão unidos. Só há unidade quando elementos diferentes se fundem em uma mesma natureza: “também sejam eles em nós”. Foi Jesus quem disse isto! Deus abençoe a todos!

Pr. Paulo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O ANO DA UNIDADE - COMPROMETIDOS UNS COM OS OUTROS EM AMOR E VERDADE

Amados Irmãos em Cristo, Paz!

No domingo dia 06 de fevereiro iniciamos um Jejum Especial da Unidade para toda a igreja, a fim de buscarmos a presença de Deus. Alguns Jejuns bem específicos na bíblia aconteceram mediante forte ameaça de destruição do povo de Deus. O nosso inimigo é antigo e seus planos também. Então, qual é a ameaça? Sem dúvidas: a destruição da Unidade da família e da igreja!

As famílias estão vivendo em pé de guerra, dias de grande perturbação e isto não é nada normal: Filhos em completa desobediência aos pais. Por outro lado, aos pais faltam controle, direção e amor sobre seus filhos. Os maridos estão perdendo a capacidade de dirigir as suas famílias e as esposas, na maioria das vezes, ficam reféns dessas situações agindo, portanto, com pouca sabedoria em seus lares. Você não percebeu que as pessoas estão mais cansadas, são sogros com pouca ou nenhuma paciência com seus genros ou noras? Quantas histórias já ouvimos de irmãos de sangue que não se falam há anos. Há um clima de briga dominando as nossas famílias e a cada dia vemos a coisa indo de mal a pior.

Tenho notado que nestes dias parece que não há uma única família vivendo num ambiente totalmente harmônico? Sempre tem alguma briguinha aqui, uma discussãozinha ali, um desentendimento ou um mal entendido em nossas casas ou nos nossos relacionamentos! A gente fica se perguntando: Por que isto está acontecendo? A resposta pode ser de natureza espiritual: Satanás. Ele vem somente para: Matar, Roubar e destruir!

Exatamente por isto, precisamos lutar urgentemente e com força contra o espírito de perturbação que está atacando as nossas famílias! Estas coisas tendem a refletir na igreja, na verdade, mais especificamente na espiritualidade da igreja. Mas, isto não vai acontecer em nossa igreja! O momento é adequado e a hora é agora. O jejum da unidade foi uma direção espiritual que o Senhor trouxe para toda a Comunidade Vida em Família neste período que antecede ao carnaval, isto é, a festa da carne. Esta é uma das festividades que mais ocasiona maldição sobre a nossa cidade e isto precisa cessar. Precisa haver resistência espiritual contra aquilo que amaldiçoa a vida das pessoas.

Portanto, unindo a necessidade de vencermos o espírito de perturbação que está operando nestes dias e orarmos pela paz do Senhor por nossa cidade, é que convocamos cada líder, cada membro da igreja, cada criança, cada adulto e cada idoso para juntos dizermos Não! Não ao espírito de perturbação, Não a qualquer tipo de confusão! Não a toda gritaria! Não à desunião familiar! Não às intrigas do trabalho e não à festa do Diabo em nossa cidade!

Vamos dizer SIM para o projeto de Deus: A família! SIM para a paz nos relacionamentos, SIM para a alegria em casa, Sim para os acertos, SIM para os pedidos de reconciliação! SIM para a tranqüilidade em nossas casas, SIM para o agir de Deus! SIM para o derramar do Senhor sobre nossa cidade. SIM para a Unidade!

Pr. Paulo.


Instruções sobre o nosso Jejum da Unidade


Portanto, como prisioneiro do Senhor, rogo-vos que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor. Esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Ef. 4. 1-3.

Eu Ligo para Você!


Quando o escocês Alexandre Graham Bell, inventou o telefone em 1876, ele não imaginava que seria tão útil para a igreja. Mas certamente foi para nós essa grande invenção. E eu quero desafiar você a todos os dias fazer pelo menos duas ligações para irmãos da igreja ou visitantes do grupo familiar. De maneira rápida e muito objetiva dê ao irmão uma palavra de ânimo e diga o quanto ele é importante. Resumindo, diga para ele: Eu Ligo Para Você! Deus vai liberar uma porção de amor nesses dias.

Fim de Semana na Companhia dos Irmãos.


Envolva-se com o seu grupo de maneira prática. Faça do momento da refeição um abençoado tempo de comunhão. Tentem almoçar juntos. Somos uma igreja com lares abertos, por isso no final de semana convide um vizinho não crente para comer com a sua família. Cada grupo deverá fazer um jantar de comunhão durante o jejum. Algo simples, mas eficaz para estimular a comunhão. Pode ser na casa do líder ou na casa de um membro do grupo. Será maravilhoso ver esse intercâmbio santo acontecer com os jovens, adultos e também com as crianças.

Voto da Moderação.


Durante o Jejum, estaremos estabelecendo para toda a igreja um tempo de moderação. Vamos fazer um voto que consiste em comer de tudo moderadamente, mas sem repetir nada. Assim, você poderá fazer as refeições normalmente, mas jamais repetir seja a comida ou a bebida. Portanto, fica fora da sua programação qualquer espécie de restaurante ou lanchonete. Esta será uma restrição alimentar que nos manterá lembrados do nosso propósito durante todo o período do Jejum. Exceto aqueles que trabalham e precisam comer fora, mas sem repetir.

Jejum de Televisão e Computador


A televisão, maior meio de entretenimento no mundo, interrompe as linhas de comunicação na família, monopolizando a atenção dos que estão diante dela. Por isso, durante o jejum nós nos absteremos de assistir qualquer programa de televisão para investir nosso tempo em Deus, através da leitura da bíblia e da oração em família. Toda a Igreja está convocada para esse jejum a partir do dia 06, e permanecerá até o dia 27 quando faremos o encerramento. Exceto os que trabalham com o computador.

Dias de Paz e Perdão.


Fica proibido a partir de hoje toda e qualquer briga, dissensão, gritaria, divisão, contenda ou algum tipo de discussão que poderá tirar o nosso foco do propósito de Unidade, dentro da nossa casa e no trabalho.

Material de Estudo de Cada Dia

Pegar o material de estudo com o seu líder de grupo familiar.
ou solicitar através do Email: japvf@hotmail.com

Resumo

LIGAR PARA DUAS PESSOAS TODOS OS DIAS DO JEJUM
ALMOÇAR COM OUTRO MEMBRO DO GRUPO FAMILIAR
CONVIDE UM VIZINHO NÃO CRENTE PARA ALMOÇAR COM VOCÊ
CADA GRUPO DEVERÁ FAZER UM JANTAR SIMPLES DURANTE O JEJUM
VOTO DA MODERAÇÃO: COMER SEM REPETIR. NADA DE RESTAURANTE
TELEVISÃO E INTERNET SERÃO SUBSTITUÍDOS POR ORAÇÃO E BÍBLIA
É PROIBIDA TODA DISCUSSÃO QUE POSSA GERAR BRIGAS EM CASA E NO TRABALHO



É justo comunicar que o material de estudo utilizado nestes 21 dias de Jejum e oração foi desenvolvido pelo Pr. Aluizio A. Silva - Igreja Videria / Goiânia - Sob o Titulo: 21 dias Pela Unidade

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A CANDEIA DO CORPO - BOLETIM - 26.12.10

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! Mt. 6. 22-23

Finalmente chegamos ao fim de mais um ano. Duas coisas são características em todo o final de ano:

1. Fazer um balanço do ano que se finda, arrepender-se de muitas coisas que se fez ou não fez, e alegrar-se pelas vitórias alcançadas.

2. Fazer promessas ou desejos para o ano que está para iniciar-se. Aquele sentimento de “agora vai”, “este ano é para valer”, é geral.

Este texto pode nos proporcionar uma visão diferente para o Ano Novo. Deixando de lado um pouco as nossas ambições pessoais, já que o balanço no final do ano é inevitável, podemos nos ater em algo mais nobre para iniciarmos o Ano Novo melhor!

Eu confesso que nem sempre os meus olhos lançaram luz para dentro do meu corpo durante todo este ano e acredito que tenha sido assim com você também! Quero dizer que infelizmente todos nós sofremos de uma enfermidade chamada pecado. Porém, conformismo não é a melhor opção, mas arrependimento sim!

Então vejamos:

1. Podemos iniciar o Ano Novo nos arrependendo das coisas velhas.

“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. 2Cor. 5.17.

Os nossos olhos nos levaram a muitos projetos, caminhos ou mesmo a muitos enganos neste ano, coisa que não podemos permitir em nossa vida em 2011. É necessário nos desvencilharmos do olhar maldoso, maligno e nos enchermos do que é luminoso, daquilo que esclarece a nossa alma e o nosso corpo. Um olhar puro é sempre um bom remédio para a alma.

2. Podemos iniciar o Ano Novo com olhos transformados

“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz”... Mt. 6.22.
 
Os nossos olhos são a candeia do corpo. Candeia era uma espécie de lamparina, vi muito isto no interior de Minas Gerais. O que me vem a mente ao pensar na candeia é o óleo. Se ela estiver vazia para nada presta, mas se ela for colocada em lugar errado para nada presta também! Nossos olhos precisam ser cheios do Espírito Santo, óleo da unção de Deus, para que eles iluminem todo o nosso corpo e assim não permitiremos que eles sejam colocados em nada que traga trevas ao nosso coração. Deus abençoe a todos e Feliz 2011!
 
Pr. Paulo.